O Improviso repete, nesta sexta-feira (10.06.09), às onze da noite, o programa de Boleros com Jazz.
Esse é um dos programas que eu mais gostei de ter feito.
Comecei com Caetano Veloso cantando Tu me acostumbraste, gravado no álbum Araça Azul, disco conceitual de 1972.
De repente, o bolerão surpreendia os ouvintes em meio a acordes dissonantes e sons experimentais. Caetano demonstrava não ter nenhum preconceito de gênero (com trocadilho).
De repente, o bolerão surpreendia os ouvintes em meio a acordes dissonantes e sons experimentais. Caetano demonstrava não ter nenhum preconceito de gênero (com trocadilho).
Como uma coisa puxa a outra, tem o Caetano já do Fina Estampa, de 1994, todo dedicado aos ritmos latino-americanos.
Resultado de uma pesquisa cuidadosa em que estão indicados a origem dos autores e ano de produção das obras.
Resultado de uma pesquisa cuidadosa em que estão indicados a origem dos autores e ano de produção das obras.
Outro disco excelente de que me lembrei foi o Bolero, gravado por Nana Caymmi em 1993.
Nana vem de uma tradição de ouvir boleros em casa. Filha de Dorival, cresceu ouvindo, além de samba, o bolero, que era muitíssimo popular no Brasil dos anos 40 e 50 do século XX.
O bolero, quando misturado com o samba, resulta no samba-canção. E Caymmi foi um mestre do samba-canção.
Nana Caymmi, de outra parte, foi casada com um venezuelano e morou naquele país por muito tempo. Ali, nas cercanias de Cuba e México, claro, alimentou-se de boleros, na'veia. No Improviso, alguns boleros sentidos de Nana Caymmi.
Na seleção das canções para esse Improviso, ficaram de fora outras peças que, logo, integrão um novo programa. Aguardem.
No próximo post, mais detalhes sobre as músicas que irão ser apresentadas nesse Improviso.
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