Tim Maia no Improviso, aguardem

O Jazz cubano de Rubén Gonzalez nesta sexta 13.11.09

O pianista cubano Rubén Gonzalez é o homenageado de Improviso nesta sexta-feira (13).

Ele havia sido uma das glórias da música cubana nos anos 40 e 50, antes da Revolução.

Estava 77 anos e vivia esquecido na periferia da Havana, quando foi redescoberto para o Mundo pelo guitarrista americano Ry Cooder.

Ele foi chamado para participar do projeto do Buena Vista Social Club, que nos anos 90 reuniu os músicos da antiga cena jazz cubana.

Rubén Gonzalez, nessa época, nem tinha piano mais em sua casa. Louco para tocar novamente, era o primeiro a chegar no estúdio, ainda antes de as portas se abrirem. Aberto o estúdio, sentava imediatamente ao piano e só saía de lá quase expulso, na hora de fechar.

Assim venceu uma artrite que o ameaçava e voltou rapidamente à sua melhor forma, como escutamos aí, na apresentação que fez em São Paulo, em 1999, com o Afro-Cuban All Stars.

Moacir Santos é homenageado nesta sexta na Senado FM

Temos aí uma rara imagem do maestro Moacir Santos tocando no Brasil.

Compositor e arranjador de especial talento, o músico viveu grande parte de sua vida nos Estados Unidos.

Foi um dos compositores mais requisitados de Hollywood.

Em sua obra pessoal, as raízes africanas marcam o ritmo e a inspiração.

Saiba mais sobre Moacir Santos no Improviso desta sexta-feira (06.11.09), na Senado FM, às 11 da noite.

O Patumbalacundê de João Donato que Tudo Tem

Martinália surpreende cantando jazz em Ouro Preto

O que parecia uma dupla absolutamente insólita, Madeleine Peyroux e Martinália, acabou surpreendendo muito favoravelmente o público da oitava edição do festival Tudo é Jazz, de Ouro Preto.

Ninguém imaginava que essa mistura pudesse funcionar. Madeleiene Peyroux cantando Billie Holiday não trazia nenhuma novidade. É de seu natural tentar emular Lady Day.

Martinália porém é conhecida como sambista, bastante boa no que faz, mas restrita a seu público. foi ela, contudo a grande surpresa da noite. Fez samba do jazz, deu banho de simpatia e competência e roubou a noite.

Se Martinália explorar esse seu lado jazzy, tem uma nova carreira por diante, porque demonstrou que pode fazer muito mais do que dela se conhece. Confiram.

Improviso Jazz em Ouro Preto

Em Ouro Preto, o produtor e apresentador de Improviso entre o baterista Duduka Da Fonseca e o grande trompetista Claudio Roditi. Nas pontas o guitarrista Guilherme Monteiro e o pianista Helio Alves.

O Tudo é Jazz, o mais importante festival de jazz no Brasil, trouxe ao Brasil esses importantes músicos, bem conhecidos dos ouvintes de Improviso. Oportunidade rara para se ouvir samba-jazz da melhor qualidade, ao estilo de Manhattan, onde eles vivem.

Nos próximos programas, o Improviso apresentará novidades recentes em cds trazidos diretamente por eles. Aguardem!

Tudo é Jazz - Ouro Preto - 2009

Nesta sexta-feira, 25.09.09, o Improviso reprisa o programa apresentado no sábado, 19.09, em que focalizou o trabalho dos integrantes do Duduka da Fonseca Quintet, atração do festival Tudo é Jazz, que acontecia em Ouro Preto, no fim da semana passada.

Fiquem aí com uma pequena mostra do que foi a apresentação do quinteto, que tinha como convidado especial o super-trompetista Claudio Roditi.

O bom samba-jazz de Sergio Mendes no Improviso

Sergio Mendes, mandando bem na mistura do samba com o jazz, é a atração deste sábado (22.08.09) em Improviso, que vai ao ar às 18h00.

No disco Cannonball's Bossa Nova, o saxofonista Cannonball Adderley apresenta o Bossa Rio Sextet of Brasil.

E o Bossa Rio é Sérgio Mendes, no piano; Durval Ferreira, na guitarra; Octavio Bailly Jr., no baixo; Pedro Paulo, no trompete e Paulo Moura, no sax e Dom Um Romão, na bateria.
Minha Saudade, uma rara parceria de João Donato e João Gilberto é o tema que abre o programa. A gravação foi feita em Nova York, em 1962

O programa destaca ainda o disco Bossa New York, em que o trio formado por Sergio Mendes, no piano; Tião Neto, no baixo e Chico Batera, tocam juntos com outros grandes músicos do jazz.

Phill Woods, Phill Woods, Art Farmer, Hubert Laws e Tom Jobim participam do disco, que traz leituras mais jazzies de temas marcantes da então nascente Bossa Nova. O disco foi editado antes com o título The Swinger From Rio.

Encontros de gênios do jazz em discos de 50 anos

Neste sábado, 15.08.09, o Improviso destaca a perfeita sintonia entre alguns dos músicos que escreveram a história do Jazz.

Miles Davis e John Coltrane participam com peças do álbum Kind of Blue, gravado entre abril e maio de 1959.

Coleman Hawkins encounters Ben Webster, outro álbum editado em 1959, também marca o encontro de dois saxofonistas extraordinários. Na faixa Blues for Yolande, que abre o disco, ele duelam para saber quem consegue o sopro mais suave no sax tenor.


Dois dos mais influentes músicos da história do jazz também celebraram um encontro histórico registrado no Improviso. The Great Summit reúne Louis Armstrong e Duke Ellington, em sessões gravadas em Nova York, em abril de 1961.

Louis Armstrong se apresenta com seu trompete e o vocal, únicos. Duke Ellington, com as composições, arranjos e o piano.



O Improviso vai ao ar neste sábado, às seis da tarde. Será reapresentado na sexta-feira, 21.08.09, às onze da noite, na Senado FM, 91.7, em Brasília. E no endereço senado.gov.br/radio, no resto do Mundo.

Nesta sexta, Nilson Matta e no sábado, a Esperanza

O baixista Nilson Matta é o destaque desta sexta-feira (07.08.09) no Improviso, com o melhor do samba-jazz.

Seu disco solo, Walking with my bass, é uma espécie de autobiografia, em que ele conta suas andaças pelo mundo.

Fala dos lugares onde esteve, levado por seu baixo, lugares que, acredita, nunca teria conhecido se não fosse não fosse pela música.

E, também dos muitos amigos que fez, alguns deles participam no cd, como João Bosco, Kenny Barron, Rosa Passos, Harry Allen, Joyce, Robertinho Silva, Mauricio Einhorn e Helio Alves.

Nilson Matta vive em Nova York e é o baixista do Trio Da Paz, que tem Romero Lubambo nos violões e Duduka Da Fonsenca, na bateria.

Aí abaixo, um solo do baixo de Nilson Matta



E no sábado, seis da tarde, o Improviso apresenta Esperanza Spalding, outra sensacional baixista que a turma já conhece do post anterior.

Esperanza Spalding, breve em Improviso

Improviso, em breve, reprisará o programa que focaliza a jovem baixista Esperanza Spalding.



Todo um fenômeno. Com 23 anos, Esperanza Spalding canta, toca e compõe com a segurança de uma veterana.

Além do imenso talento, é uma tremenda gata, como se pode conferir no vídeo acima.

É uma apresentação recente em pleno Central Park de Nova Iorque, performing um samba de sua autoria, I adore you.

Clima de verão total. E maior descontração.

O grande destaque, no entanto, é o fabuloso talento de Esperanza Spalding.

João Donato no Improviso, outra vez

Não é segredo que nosso programa é fã de João Donato. É um dos pais do samba-jazz. Grande mestre.

No programa deste sábado (18.07.09) Improviso focaliza um pouco dos três discos que Donato gravou para o selo americano Elephant Records, nos anos de 2000 e 2001.

Amazonas, Brazilian Time e The Frog, foram produzidos pelo empresário russo, radicado nos EUA, Vartan Tonoian.

Amazonas tem Donato, no piano, acompanhado de Jorge Helder, no baixo, e Claudio Slon, na bateria.

Em Brazilian Time e The Frog, Luizão Alves substitui Jorge Helder no baixo.

Os discos foram gravados no Brasil e as matrizes levadas para os Estados Unidos para serem mixadas. O repertório é formado, principalmente dos temas já clássicos de Donato. No formato do trio, ele fica muito à vontade para improvisar e recriar suas próprias peças.

The Frog é um projeto muito especial na obra de João Donato. Foi gravado ao vivo com a Orquestra Sinfônica de Jazz, de São Paulo.

Claudio Slon é peça fundamental no projeto. Foi ele quem apresentou o produtor Vartan Tonoian a João Donato. O baterista morava nos Estados Unidos desde os anos 60. Tocou com todos os músicos importantes do jazz nesse período. Entre outros projetos, fez parte do Brasil 66, de Sérgio Mendes. Slon, infelizmente, faleceu em 2002 vítima de um câncer, descoberto já em estado muito avançado. Vai aqui nossa homenagem a esse grande músico.

Você assistir a performance de Claudio Slon com João Donato e Luizão Alves em Amazonas.

Festa em Improviso - Happy Birthday

O Improviso hoje (14.07.09) comemora o aniversário de seu criador, Flavio de Mattos.

Celebra com rock'n'roll, não com jazz.

Mas, Tudo é tudo e Nada é nada, como já decretou o grande filósofo Tim Maia. Vale tudo, e tudo tem valor.

No mais, é agradecer a todas as forças do universo por estarem conspirando tão favoravelmente.

Obrigado aos ouvintes do Improviso na Senado FM (91.7), por esses anos de audiência e participação.

Tem sido um imenso prazer poder compartilhar com todos vocês esses momentos dedicados à boa música.

No mais, é celebrar.

No blog ImprovisoJazz, Paul McCartney com sua versão de Happy Birthday do Álbum Branco.

Para completar, sim que vale um pouco de Jazz. Um ótimo improviso da banda de Wilton Marsalis em um Happy Birthday estilo New Orleans.

RC não é Jazz mas é Rei, até no Improviso

Roberto Carlos completa

50 anos de carreira.

Sábado, 11.07.09, é o dia do

supershow do Rei no Maracanã.

E o Improviso repete o programa de homenagem a RC.

O Rei é brega, mas é chic. Fincou as bases para o rock and roll brasileiro.

Mesmo em seu repertório romântico há pérolas que, escutadas sem preconceitos, revelam um compositor inspirado.

Contudo, Roberto Carlos é, inegavelmente, um grande intérprete.

Confirma em seu disco com Caetano Veloso, em homenagem a Tom Jobim.

Mas já se podia notar isso nas composições que Caetano fez para a voz do Rei: Como dois e dois; Muito romântico e Força estranha.

O Improviso conta como Caetano Veloso recebeu a visita de Roberto Carlos em seu exílio londrino. Desse encontro saiu a homengem do Rei a Caetano: Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, que defendia o fim de seu afastamento do Brasil.

Nesta sábado, às 18h00, na Senado FM 91.7, em Brasília e no site: www.senado.gov.br/radio, no resto do Mundo

Vale a pena repetir, Boleros nesta sexta

O Improviso repete, nesta sexta-feira (10.06.09), às onze da noite, o programa de Boleros com Jazz.

Esse é um dos programas que eu mais gostei de ter feito.

Comecei com Caetano Veloso cantando Tu me acostumbraste, gravado no álbum Araça Azul, disco conceitual de 1972.

De repente, o bolerão surpreendia os ouvintes em meio a acordes dissonantes e sons experimentais. Caetano demonstrava não ter nenhum preconceito de gênero (com trocadilho).

Como uma coisa puxa a outra, tem o Caetano já do Fina Estampa, de 1994, todo dedicado aos ritmos latino-americanos.

Resultado de uma pesquisa cuidadosa em que estão indicados a origem dos autores e ano de produção das obras.

Outro disco excelente de que me lembrei foi o Bolero, gravado por Nana Caymmi em 1993.

Nana vem de uma tradição de ouvir boleros em casa. Filha de Dorival, cresceu ouvindo, além de samba, o bolero, que era muitíssimo popular no Brasil dos anos 40 e 50 do século XX.

O bolero, quando misturado com o samba, resulta no samba-canção. E Caymmi foi um mestre do samba-canção.

Nana Caymmi, de outra parte, foi casada com um venezuelano e morou naquele país por muito tempo. Ali, nas cercanias de Cuba e México, claro, alimentou-se de boleros, na'veia. No Improviso, alguns boleros sentidos de Nana Caymmi.

Na seleção das canções para esse Improviso, ficaram de fora outras peças que, logo, integrão um novo programa. Aguardem.

No próximo post, mais detalhes sobre as músicas que irão ser apresentadas nesse Improviso.

Bolero e Samba-Canção, com Jazz, no Improviso

Neste sábado (04.07.2009), o Bolero é o tema do Improviso. Alguns clássicos do gênero, nascido em Santiago de Cuba, por volta de 1880, poderão ser ouvidos no programa.

O Bolero teve grande presença em todo o Mundo, especialmente nas décadas de 40 e 50 do século XX.

No Brasil sua influência é claramente notada no Samba-Canção, que outra coisa não é que um samba abolerado.

Fiquem com um dos temas que poderão ser ouvidos no Improviso, o cubano do Buena Vista Social Club, Ibrahim Ferrer, canta Como Fue.

Essa peça está dedicada a Carina, que como na letra, no sé decir como fue, pero de ti me enamoré.

Cama de Gato no Improviso, sábado, 27/06

Essa aí acima é a primeira formação a banda Cama de Gato. É, talvez, o grupo mais antigo em atividade no Jazz Brasileiro. Vem de meados dos anos 80.

Aqui temos Rique Pantoja, nos teclados; Arthur Maia, no baixo; Mauro Senise, nos saxes e flautas; e Pachoal Meirelles, na bateria.

O tema que apresentam é a composição de Arthur Maia "Por que não fui a Berklee !?", do disco Guerra Fria, de 1988.

Eu me surpreendi de ter encontrado, por puro acaso, essas imagens no You Tube. Nunca havia um vídeo do Cama de Gato da primeira formação. Não há indicações sobre a apresentação. Parece ser algum programa da TV Educativa do Rio de Janeiro.

Foi quando me dei conta de que fazia tempo que o Improviso não tocava o Cama. Por isso resolvi recuperar um programa antigo que tem uma excelente amostra do trabalho desse grupo.

Nas imagens abaixo temos a formação mais recente do Cama de Gato, em que Jota Moraes substitui Pantoja nos teclados e André Neiva entra no lugar de Arthur Maia. Mauro Senise e Paschoal Meirelles seguem nos sopros e na bateria. Mingo Araújo é o reforço na percussão.

O tema que ouvimos é Gonzaguendo, de Jota Moraes, que abre o disco de 1993, Dança da Lua. Também não há maiores detalhes sobre o vídeo, mas foi postado no You Tube pelo baixista André Neiva.

Nenhuma das duas peças vão estar no programa, que centrará uma parte no trabalho solo de Mauro Senise. Por isso, aproveitem os vídeos. Mas logo faremos outros programas com o Cama de Gato em que essas peças serão incluídas.

Helio Alves, Duduka da Fonseca e Nilson Matta - The Brazilian Trio

O Improviso traz neste sábado (20.06.09) o novo trio formado por músicos brasileiros que vivem nos Estados Unidos.

Os ouvintes do programa já conhecem todos eles. Duduka de Fonseca e Nilson Matta formam, junto com Romero Lubambo, o Trio da Paz.

Hélio Alves já passou pelo Improviso com outros projetos de trio.

O disco que eles gravaram juntos se chama Forests, editado em julho de 2008, pelo selo Zoho, de New Jersey. No próximo post, mas detalhes do álbum e do programa.

Por enquanto fiquem com uma apresentação de Toninho Horta, com direito a um ótimo solo do piano de Hélio Alves. A performance aconteceu no já finado Clube de Jazz Cachaça, em New York, uma casa que era um importante espaço do jazz brasileiro nos Estados Unidos.

À vontade mesmo - Raul de Souza e Claudio Roditi no Improviso, sábado 13.06

O tema de Raul de Souza, À vontade mesmo, abre o Improviso deste sábado (13.06.09), na versão apresentada por Claudio Roditi em seu disco mais recente, Brazilliance X4. O cd foi editado em Los Angeles, pelo selo Resonance Records, em 2008. E traz um repertório com temas clássicos que marcaram o início da Bossa Nova.

E o próprio Raul de Souza também é destaque com seu álbum Jazzmim, editado pela Biscoito Fino em 2006, mas que continua sendo trabalho mais novo. Aqui embaixo um vídeo com um ótimo papo e boa música. Raul de Souza foi quem apresentou o jazz a Airto Moreira, que conta como foi.

Raul de Souza esteve em Brasília, em março passado, fazendo o lançamento do disco Jazzmim em um show no Clube do Choro. Lá ele tocou com acompanhado por um time de craques da cidade: Renato Vasconcelos, nos teclados; Osvaldo Amorim, no baixo; e Leander Mota, na bateria.

No Improviso, Raul de Souza inicia tocando Tema para Raul, escrita por Mario Conde, que é o guitarrista do grupo grupo que acompanha o trombonista no disco, a banda Na Tocaia.


Nesta peça, Raul de Souza não toca o trombone de vara, que vemos na foto, mas seu famoso Souzabone. É o instrumento que ele inventou, uma variação do trombone, com quatro válvulas, ao invés das três tradicionais.

Depois ouviremos sua leitura do tema Luiza, de Tom Jobim. Na abertura dessa peça, podemos ouvir a voz de Raul de Souza, não cantando, mas recitando. Ele faz a introdução com o poema Grafia Nua, de Silvana Leal.

Raul de Souza fecha o bloco com o tema que ele escreveu em homenagem a pequena vila de St. Remy, que fica na Provença francesa, uma região de rara beleza.

Depois de ter morado nos Estados Unidos por quase 20 anos, Raul de Souza estabeleceu sua residência em Paris. Sua vida está divida entre a França e o Brasil, com temporadas por aqui e por lá, além de excursões por todo o mundo. Por isso, foi um grande privilégio podermos escutar Raul de Souza, ao vivo, aqui, em "casa".

Flavio de Mattos e Raul de Souza

O Improviso segue com Claudio Roditi, que é o melhor trompetista brasileiro quase desconhecido no Brasil. Ele deve ter uns 20 discos editados pelo Mundo, e nenhum aqui. Contudo, para os ouvintes de Improviso ele é tão famoso, como merece.

Aí acima temos Claudio Roditi tocando uma peça de sua autoria, que é como seu cartão de visitas: Gemini Man. Nascido em maio de 1947, Roditi é Geminiano. Com ele estão está o grupo que o acompanha no cd Brazilliance X4: Hélio Alves, no piano; Leonardo Cioglia, no baixo; e Duduka da Fonseca, na bateria. Essa é a peça que fecha o Improviso.

Antes ouviremos Quem diz que sabe, de João Donato e Paulo Sérgio Valle; e Rapaz de bem, de Johnny Alf. Dois temas de quando o movimento que se desenvolvia na música popular brasileira começava a ser chamado de Bossa Nova.

Depois ele toca Pro Zeca, famoso tema escrito por seu amigo Victor Assis Brasil, músico fabuloso que morreu muito jovem. Claudio Roditi viajou para os Estados Unidos, nos anos 70. junto com Victor Assil Brasil. Eles foram estudar no Berklee College, de Boston, a mais prestigiosa escola superior de música, dedicada, especialmente, a formar músicos de jazz. Roditi ficou por lá, e até hoje mora nos Estados Unidos.

Improviso vai ar na Senado FM, 91.7, em Brasília, no sábado, às 18h30, com reapresentação na sexta-feira (19.06.09), às 23h00.

Na Internet, no endereço: senado.gov.br/radio

Bossa Três e o Acordeom de Jo Basile

Gravado nos Estados Unidos em 1963, o álbum Bossa Três e Jo Basile é o destaque deste sábado (06.06.09) no seu Improviso.

Jo Basile era quase um popstar na França, onde o acordeom era o principal instrumento na música típica que animava os bailes de rua, ao estilo Montmarte. Em excursão pelos Estados Unidos, Basile foi contratado pela gravado Audio Fidelite para gravar um disco intrumental de música francesa. A este, seguiram-se outros de música italiana, outro de mexicana, russa, todos de grande êxito.


Enquanto isso, o Bossa Três, com Luis Carlos Vinhas, no piano; Sebastião Neto, no baixo; e Edison Machado, na bateria, se apresentavam nos diversos clubes de jazz de Nova Iorque, em busca de um lugar ao sol na terra do jazz. Basile viu o grupo tocando e convidou os rapazes para gravar um disco com os temas que tocavam ali, o repertório básico do início da bossa nova.

O cd Bossa Três e Jo Basile não está editado no Brasil. O exemplar que ouviremos foi editado em Barcelona, Espanha, pelo selo Ubatuqui. Essa pequena gravadora barcelonesa tem publicado raridades da música brasileira que não estão disponíveis em nenhuma outra parte. E o Improviso divide com seus ouvintes essas pérolas raras e exclusivas de seu acervo.

Improviso vai ao ar, em Brasília, pela Senado FM, 91.7 no dial, sábado, às seis da tarde, com reapresentação na sexta-feira (12.06), às onze da noite.

Toninho Horta no Improviso

Olá, pessoal.
O Improviso estava devendo uma homenagem a Toninho Horta. Nesta sexta-feira (01.05.2009) é dívida paga. Uma seleção surpreendente de belas versões dos temas compostos por esse músico que é referência para outros músicos. Violonista virtuoso, Toninho Horta é autor de belíssimas melodias. Confiram. Sexta, onze da noite, na Senado FM, 91.7 em Brasília e no endeço:

senado.gov.br/radio, no resto do Mundo.

E tudo sobre Toninho Horta você pode acompanhar no My Space do músico.

Aviso de Improviso, com rima

Atenção queridos e queridas leitores e leitoras:

O blog se escusa pela irregularidade dos posts. Férias, viagens, vadiagens impediram, e ainda impedem, uma atenção mais cuidada com este veículo. Por favor, deem o desconto de que o blog ainda está em fase de experiência. Quem sabe, depois do Carnaval, o Blog, e o País, possam voltar a funcionar com normalidade.

Beijos,

Flavio de Mattos

Paulo Russo é atração no Improviso desta sexta

O trabalho do baixista Paulo Russo estará em destaque no programa desta sexta-feira (06.02) no programa Improviso - O Jazz do Brasil, às onze da noite, na Senado FM, 91.7 em Brasília